Estudo sobre os pais apostólicos
Vamos aprender teologia, com
esse estudo aprofundado sobre os pais apostólicos espero que goste e que Deus
lhe abençoe.
OS PAIS APOSTÓLICOS
A “era
subapostólica” compreende o período de transição entre os escritos do Novo Testamento
e os apologistas do século II. Esse período nos ajuda a entender a transição da
Igreja Apostólica do primeiro século para a Igreja Católica do final do século
II (como descrita por Irineu).
Clemente.
Carta escrita da Igreja de Roma em cerca de
96 A.D. para a Igreja de Corinto. É tradicionalmente atribuída a Clemente,
líder na Igreja Romana naquela época (embora seu nome não apareça no texto).
A Igreja Coríntia havia demitido todos os
seus líderes e Clemente escreveu em resposta à divisão que se seguiu. Há uma
grande ênfase na importância da devida ordem na Igreja.
Clemente também frisa a necessidade de
sucessão regular no ministério cristão: Deus enviou Cristo, que enviou os
apóstolos, eles apontaram os bispos e diáconos, que indicaram os seus
sucessores. Sendo assim constituídos não deviam ser removidos sem causa. Os
Coríntios, portanto, deveriam restaurar seus líderes depostos ao seu ofício. É
interessante notar que Clemente ainda não tinha consciência da forma posterior
de ministério tríplice: bispos, presbíteros e diáconos. Em 1 Clemente, como no
Novo Testamento, as palavras “bispo” e “presbítero” referem-se à mesma pessoa.
Inácio.
Bispo de Antioquia (início do séc. II), foi
levado a Roma para ser martirizado. A caminho de Roma escreveu sete cartas:
cinco às igrejas da Ásia Menor, uma a Igreja Romana, e uma a Policarpo, bispo
de Esmirna.
É o primeiro escritor a apresentar
claramente o padrão tríplice de ministério: um bispo numa igreja com seus
presbíteros e diáconos. Ele argumenta vigorosamente em defesa do seu modelo,
uma indicação que não era ainda plenamente estabelecida. Sua carta a Roma é
visivelmente silenciosa sobre um único bispo (monárquico) lá, mostrando que o
modelo tríplice ainda não havia alcançado o Ocidente. Ao defender a tríplice
formação ministerial Inácio tinha como preocupação principal a unidade da
Igreja. O bispo é visto como o foco da unidade tanto contra cismas como
heresias.
Seu martírio iminente o afligia
profundamente e ele o recebeu alegremente como um selo sobre o seu discipulado.
Policarpo.
Foi bispo de Esmirna por muitos anos. Quando
jovem assentou-se aos pés do apóstolo João. Conheceu Irineu, o mais importante
personagem cristão do final do século II. Recebeu uma carta de Inácio. Escreveu
uma carta a Igreja em Filipos. Foi martirizado, provavelmente em 155
(possivelmente em 166 ou 177) já um homem idoso.
Um relato comovente de seu martírio
sobrevive na Carta aos Esmirneanos Sobre o Martírio de Policarpo.
Quando
tentado pelo governador romano a injuriar a Cristo, respondeu:
“Oitenta
e seis anos eu tenho sido seu servo e ele não me tem feito nenhum mal. Como eu
poderia então blasfemar do meu rei que me salvou?”
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