"" Pregação Da Palavra: junho 2017

Contra Reforma

O que foi a Contra Reforma



 A Contra-Reforma



Logo após haver-se iniciado o movimento da Reforma, um poderoso esforço foi também iniciado pela igreja católica romana no sentido de recuperar o terreno perdido, para destruir a fé protestante e para enviar missões a países estrangeiros. Esse movimento foi chamado Contra-Reforma.
Tentou-se fazer a reforma dentro da própria igreja por via do Concílio de Trento, convocado no ano de 1545 pelo papa Paulo III, principalmente com o objetivo de investigar os motivos e pôr fim aos abusos que deram causa à Reforma. O Concílio era composto de todos os bispos e abades da igreja, e durou quase vinte anos, durante os governos de quatro papas, de 1545 a 1563. Todos esperavam que a separação entre católicos e protestantes teria fim, e que a igreja ficaria outra vez unida. Contudo, tal coisa não sucedeu. Fizeram-se, porém, muitas reformas na igreja católica e as doutrinas foram definitivamente estabelecidas. Os próprios protestantes admitem que depois do Concílio de Trento os papas se conduziram com mais acerto do que os que governaram antes do Concílio. O resultado dessa reunião pode ser considerado como uma reforma conservadora dentro da igreja católica romana.
De ainda maior influência na Contra-Reforma foi a Ordem dos Jesuítas, fundada em 1534 pelo espanhol Inácio de Loyola. Era uma ordem monástica caracterizada pela combinação da mais severa disciplina, intensa lealdade à igreja e à Ordem, profunda devoção religiosa, e um marcado esforço para arrebanhar prosélitos. Seu principal objetivo era combater o movimento protestante, tanto com métodos conhecidos como com formas secretas. Tornou-se tão poderosa a Ordem dos Jesuítas, que teve contra ela a oposição mais severa, até mesmo nos países católicos; foi suprimida em quase todos os países da Europa, e por decreto do papa Clemente XIV, no ano de 1773, a Ordem dos Jesuítas foi proibida de funcionar dentro da igreja. Apesar desse fato, ela continuou a funcionar, secretamente durante algum tempo, mais tarde abertamente, e foi reconhecida pelo papa em 1814. Hoje é uma das forças mais ativas para divulgar e fortalecer a igreja católica romana em todo o mundo.
A perseguição ativa foi outra arma poderosa usada para impedir o crescente espírito da Reforma. É Certo que os protestantes também perseguiram, e até mataram, porém geralmente isso aconteceu por sentimentos políticos e não religiosos. Entretanto, no continente europeu, todos os governos católicos preocupavam-se em extirpar a fé protestante, usando para isso a espada. Na Espanha estabelceu-se a Inquisição, por meio da qual inumerável multidão sofreu torturas e muitas pessoas foram queimadas vivas. Nos Países-Baixos o governo espanhol determinou matar todos aqueles que fossem suspeitos de heresias. Na França o espírito de perseguição alcançou o clímax, na matança da noite de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1572, e que se prolongou por várias semanas. Segundo o cálculo de alguns historiadores, morreram de vinte a setenta mil pessoas. Essas perseguições nos países em que o governo não era protestante não só retardavam a marcha da Reforma, mas, em alguns países, principalmente na Boêmia e na Espanha, a extinguiram.
Os esforços missionários da igreja católica romana devem ser recõnhecidos, também, como uma das forças da Contra-Reforma. Esses esforços eram dirigidos em sua maioria pelos jesuítas, e tiveram como resultado a conversão das raças nativas da América do Sul, do México e de grande parte do Canadá. Na India e países circunvizinhos estabeleceram-se missões por intermédio de Francisco Xavier, um dos fundadores da sociedade dos jesuítas. As missões católicas, nos países pagãos, iniciaram-se séculos antes das missões protestantes e conquistaram grande número de membros e bem assim poder para a respectiva igreja.
Como resultado inevitável de interesses e propósitos contrários dos estados da Reforma e católicos na Alemanha, iniciou-se então uma guerra no ano de 1618, isto é, um século depois da Reforma. Essa guerra envolveu quase todas as nações européias. Na história ela é conhecida como a Guerra dos Trinta Anos. As rivalidades políticas e religiosas estavam ligadas a essa guerra. Ás vezes estados que professavam a mesma fé, apoiavam partidos contrários. A luta estendeu-se durante quase. uma geração, e toda a Alemanha sofreu ou seus efeitos terríveis.
Finalmente, em 1648, a guerra terminou, com a assinatura do tratado de paz de Westfália, que fixou os limites dos estados católicos e protestantes, que duram até hoje. O periodo da Reforma pode ser considerado terminado nesse ponto.


Pais apostólicos

Estudo sobre os pais apostólicos

 


Vamos aprender teologia, com esse estudo aprofundado sobre os pais apostólicos espero que goste e que Deus lhe abençoe.

OS PAIS APOSTÓLICOS


A “era subapostólica” compreende o período de transição entre os escritos do Novo Testamento e os apologistas do século II. Esse período nos ajuda a entender a transição da Igreja Apostólica do primeiro século para a Igreja Católica do final do século II (como descrita por Irineu).


Clemente.

Carta escrita da Igreja de Roma em cerca de 96 A.D. para a Igreja de Corinto. É tradicionalmente atribuída a Clemente, líder na Igreja Romana naquela época (embora seu nome não apareça no texto).

A Igreja Coríntia havia demitido todos os seus líderes e Clemente escreveu em resposta à divisão que se seguiu. Há uma grande ênfase na importância da devida ordem na Igreja.

Clemente também frisa a necessidade de sucessão regular no ministério cristão: Deus enviou Cristo, que enviou os apóstolos, eles apontaram os bispos e diáconos, que indicaram os seus sucessores. Sendo assim constituídos não deviam ser removidos sem causa. Os Coríntios, portanto, deveriam restaurar seus líderes depostos ao seu ofício. É interessante notar que Clemente ainda não tinha consciência da forma posterior de ministério tríplice: bispos, presbíteros e diáconos. Em 1 Clemente, como no Novo Testamento, as palavras “bispo” e “presbítero” referem-se à mesma pessoa.


Inácio.

Bispo de Antioquia (início do séc. II), foi levado a Roma para ser martirizado. A caminho de Roma escreveu sete cartas: cinco às igrejas da Ásia Menor, uma a Igreja Romana, e uma a Policarpo, bispo de Esmirna.

É o primeiro escritor a apresentar claramente o padrão tríplice de ministério: um bispo numa igreja com seus presbíteros e diáconos. Ele argumenta vigorosamente em defesa do seu modelo, uma indicação que não era ainda plenamente estabelecida. Sua carta a Roma é visivelmente silenciosa sobre um único bispo (monárquico) lá, mostrando que o modelo tríplice ainda não havia alcançado o Ocidente. Ao defender a tríplice formação ministerial Inácio tinha como preocupação principal a unidade da Igreja. O bispo é visto como o foco da unidade tanto contra cismas como heresias.

Seu martírio iminente o afligia profundamente e ele o recebeu alegremente como um selo sobre o seu discipulado.


Policarpo.


Foi bispo de Esmirna por muitos anos. Quando jovem assentou-se aos pés do apóstolo João. Conheceu Irineu, o mais importante personagem cristão do final do século II. Recebeu uma carta de Inácio. Escreveu uma carta a Igreja em Filipos. Foi martirizado, provavelmente em 155 (possivelmente em 166 ou 177) já um homem idoso.

Um relato comovente de seu martírio sobrevive na Carta aos Esmirneanos Sobre o Martírio de Policarpo. Quando tentado pelo governador romano a injuriar a Cristo, respondeu:

“Oitenta e seis anos eu tenho sido seu servo e ele não me tem feito nenhum mal. Como eu poderia então blasfemar do meu rei que me salvou?”






A Inerrância da palavra de Deus

A credibilidade da Palavra de Deus: a Inerrância



Por infalibilidade ou inerrância compreendemos que a Bíblia não é capaz de errar e não contém erros em sua forma original. Ela é justa, verdadeira e exata.
Ø Uma das conseqüências lógicas da inspiração das Escrituras é o fato de que ela não contém erros ou engano na sua escrita original (infalibilidade) e não se pode provar que estão erradas (inerrância) quando interpretadas dentro do seu contexto correto.
Ø Isto se baseia no próprio caráter de Deus e nos Seus atributos. Ele é santo (portanto sem mancha ou erro), verdadeiro (portanto não procura nos enganar), e fiel (portanto sempre cumprirá tudo que prometeu – Jo 10:35).
Ø Sendo as Escrituras a Palavra de Deus (Hb 4:12), “soprado por Deus” (2 Tm 3:16) e supervisionado pelo Espírito Santo, não pode haver erro.
Ø O uso que Jesus fez do Antigo Testamento mostra a Sua alta estima por ele, a sua autoridade e o fato de que o AT é a Palavra de Deus.
Ø Jesus prometeu aos Seus discípulos que enviaria o Espírito Santo para guiá-los a toda verdade (Jo 16:13-15). Os apóstolos foram guiados pelo Espírito Santo e receberam instruções inspiradas que passaram a ser as Escrituras do Novo Testamento.
Ø Os apóstolos também entendiam que as Escrituras eram a Palavra de Deus. A doutrina dos apóstolos foi o fundamento da Igreja (Ef 2:19-22). Através da história a Igreja sempre reconheceu as Escrituras como sendo a Palavra de Deus e sem erro.






Observações:


1- A inerrância não significa a uniformidade de todos os detalhes nos relatos análogos escritos por diferentes autores. Os pontos de vista ou as perspectivas dos autores podem ser diferentes. Os diferentes relatos se complementam e não se contradizem. Exemplo: os Evangelhos.
2- A inerrância bíblica não exclui o uso de imagens e de símbolos. Embora tudo dentro da Bíblia seja inspirado, isso não significa que tudo deva ser entendido literalmente. Existem muitas passagens onde a linguagem é evidentemente simbólica. Exemplos: certas profecias (como Daniel, Apocalipse), poesias, parábolas.
3- A inerrância bíblica não exige o uso de uma linguagem técnica precisa, conforme o vocabulário científico atual. A Bíblia não é um tratado de ciência. Exemplo: a utilização da palavra “lepra”. A lepra na Bíblia é uma palavra genérica usada para qualquer doença de pele contagiosa e não se limita a Hanseníase.
4- A mensagem bíblica deve ser colocada dentro do seu próprio contexto histórico, no momento em que foi escrita (Js 4:9).

5- Como os autores bíblicos foram inspirados pelo Santo Espírito e Ele cuidou de tudo que os autores escreveram, não pode haver erro na Bíblia. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, ela não pode estar errada ou conter erros.


Aprenda também sobre contexto bíblico.

Bíblia sagrada

Por que a bíblia sagrada é importante.

Vamos entender primeiramente O que é a Bíblia Sagrada;



Bíblia é a sagrada escritutra, o conjunto de livros do Antigo e do Novo Testamento, que contém as doutrinas que orientam o comportamento dos cristãos. Do grego "biblion", que significa "livro", "rolo". A palavra Testamento (em hebraico "berith") significa aliança, contrato, pacto.


A Bíblia judaica é chamada de Velho Testamento pelos cristãos. A primeira Bíblia conhecida pelos cristãos foi a judaica, na qual vêm a profecia da vinda de Jesus. A Bíblia judaica era conhecida em duas formas pelos cristãos antigos: a original em hebraico e a tradução grega conhecida como Septuaginta.

A Bíblia foi escrita em três línguas: hebraico, aramaico e grego. O Antigo Testamento foi escrito maioritariamente em hebraico e algumas partes em aramaico, enquanto o Novo Testamento foi escrito em grego.

O Antigo Testamento é composto pelo Pentateuco, Livros Históricos, Livros Poéticos e Livros Proféticos. O Novo Testamento é formado pelos Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Cartas, e o Apocalipse.

A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos e já foi traduzida em mais de 2 000 idiomas.

O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, foi escrito por volta de 1 445 a.C. e o último livro, o Apocalipse, foi escrito por volta de 90 a 96 d.C. A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens, em um período que totalizou cerca de 1 600 anos.

Para os católicos, a Bíblia é composta por 73 livros divididos em 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Para os protestantes, a Bíblia tem 66 livros, 39 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.

O Antigo Testamento possui 39 livros que relatam histórias relacionadas à criação do mundo e todos os acontecimentos que se seguiram até aos anos 445 a.C. No seu último livro (Malaquias), fala sobre a vinda do Messias.

Dentre os inúmeros livros apócrifos (que não foram escritos por inspiração divina), existem 7 livros sagrados reconhecidos pela Igreja Católica que não constam no Antigo Testamento da Bíblia cristã: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.

O Novo Testamento possui 27 livros que apresentam a história de Jesus Cristo, englobando acontecimentos durante sua vida e após a sua morte. Os Atos dos Apóstolos narram a história mais antiga da Igreja, enquanto os quatro Evangelhos retratam, de formas diferentes, a vida de Jesus. O Novo Testamento contém também as cartas de São Paulo, entre outras.

No final do Novo Testamento, está o Livro do Apocalipse, que descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Jesus, onde todos seriam julgados e o governo justo de Deus viria à Terra.

Essa foi uma explicação bem prevê e rápida sobre a Bíblia sagra espero que tenha lhe ajudado e abençoado sua vida todas as informações que foram passadas aqui.

Lembre-se de sempre conciliar a oração com o estudo das escrituras, Amém.

Que Deus lhe abençoe e fortaleça você nessa caminhada da fé.


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