ESBOÇO DO SERMÃO
A importância do Esboço Do Sermão
O
esboço é um pedaço de papel com anotações que muitas vezes tem sido colocado de
lado por pregadores que desconhecem seu valor.
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Vantagens de se ter um
esboço
a) É uma maneira de você
registrar os seus sermões, quem sabe para a posteridade;
b) Demonstra trabalho e
organização por parte do pregador;
c) É uma boa orientação visual,
dando, assim, maior segurança;
d) Você começa a ter o seu
arquivo de sermões;
e) Ajuda o ouvinte a acompanhar
o seu raciocínio, sendo mais fácil de ser convencido, já que o mesmo está
entendendo as idéias apresentadas.
1. Quatro Revelações do Esboço
1) Revela a “unidade” do seu
sermão;
2) Revela a “lógica” do seu
sermão;
3) Revela a “proporcionalidade”
de seu sermão;
4) Revela a “harmonia” de seu
sermão.
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Observações Importantes
1) Cuidado com o papel que você
vai usar;
2) Procure destacar as partes
do sermão com cores ou letras em maiúsculo.
3) Procure simplificar o seu
esboço;
4) Na introdução, o pregador
deve gastar aproximadamente 10% do tempo de seu sermão.
5) Na conclusão, deve ser gasto
também cerca de 10% do tempo de seu sermão.
Cuidado com os apelos demorados.
2. O Tempo do sermão
Quanto ao tempo gasto em
todo o sermão, depende de vários fatores, como:
-
Tema;
-
Pregador;
-
Ouvintes;
-
Condições estruturais: luz, bancada, som, iluminação, ventilação;
-
Condições espirituais: unção (do pregador e congregação).
VI. A ESTRUTURA HOMILÉTICA
O sermão
não é um mero ensaio, nem uma composição literária para publicação, que será
lida e relida, mas uma mensagem cujo objetivo é ser ouvida e causar impacto
imediato sobre os ouvintes. (D. Marty Llayd- Jones).
Não é
tarefa fácil a elaboração de um sermão bem estruturado, pois requer esforço
laborioso e muita paciência por parte do pregador. Contudo, nos trará
satisfação de estarmos agradando o nosso mestre, e servindo deste modo o melhor
para os nossos ouvintes.
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Métodos de apresentação de um esboço
Existem
três métodos de apresentação que podem ser utilizados quanto à elaboração de um
esboço.
1) Dedutivo;
2) Indutivo;
3) Indutivo-dedutivo.
VII. TÍTULO
O
Título é uma expressão exata do aspecto específico a ser apresentado, formulado
de maneira que seja um anúncio adequado ao sermão. TÍTULO é o nome do sermão.
Exemplo: O comandante leproso ( II Rs 5:1-19)
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Cuidados:
1) O título deve ser apropriado
ao texto. Não escolha um título apenas por ele ser interessante. Ele precisa
fazer parte do sermão que você vai pregar.
2) O título deve ser
interessante. Ele deve despertar atenção, estimular a curiosidade do ouvinte.
3) O título deve estar de
acordo com a dignidade do púlpito. Ao querer a todo custo despertar a atenção,
podemos cair em alguns erros grosseiros.
Exemplos:
-
O efeminado;
-
Comido pelos vermes;
-
O homem nu;
-
O larápio do grupo.
Títulos
como estes são fantásticos, mas cremos ser irreverentes e extremamente fora do
propósito, que é a tarefa sagrada de ministrar a Palavra de Deus.
-
Sugestões de variações de títulos:
1) O título pode vir em forma
de afirmação.
a) “A cruz é suficiente para a
salvação”.
b) “Nega-te a ti mesmo”.
2) O título pode vir em forma
de interrogação.
a) “Pode o crente perder a
salvação?”
b) “O que lhe reserva o
futuro?”
3) O título pode vir em forma
de exclamação.
a) “Oh! Que lugar maravilhoso!”
b) “Como dói pecar!”
4) O título pode consistir em
uma frase seguida de uma pergunta.
a) “O mundo está perdido: que
posso fazer?”
b) Sou cidadão do céu: será que
posso votar?”
5) O título pode ser
apresentado na forma de um sujeito composto.
a) “O conhecimento e a prática
da Palavra de Deus”.
b) “O pastor e seu rebanho”.
6) O título pode consistir de
uma citação breve das Escrituras.
a) “Perseverai na oração”.